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PERISPÍRITO, O ELO ETÉRICO

O perispírito é a ligação constante entre a vida material e a vida espiritual, e é ele que permite que os encarnados se mantenham em relação com os desencarnados.

Por: Aluney Elferr

Por ter sido um termo criado pelo Espiritismo, ninguém melhor do que Kardec para definir o perispírito. Ele diz que é o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual, e é por seu intermédio que o espírito encarnado se acha em relação contínua com os desencarnados. É por meio do perispírito que se operam no homem fenômenos especiais, cuja causa fundamental não pode ser encontrada na matéria tangível e que, por essa razão, parecem sobrenaturais para alguns. O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos.

Sobre esse assunto, vejamos algumas considerações contidas em O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns.

(Livro dos Espíritos, questão 93) - O Espírito propriamente dito tem alguma cobertura ou está, como pretendem alguns, envolvido numa substância qualquer?

- O Espírito está revestido de uma substância vaporosa para os teus olhos, mas ainda bem grosseira para nós; muito vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e se transportar para onde queira.

Assim como o germe de um fruto é envolvido pelo perisperma, da mesma forma o Espírito propriamente dito está revestido de um envoltório que, por comparação, pode-se chamar de perispírito.


Os espíritos que vão habitar um orbe tiram daquele meio seus perispíritos; porém, conforme mais ou menos depurado for o espírito, o perispírito também se formará das partes mais puras encontradas no orbe


(Livro dos Espíritos, questão 94) - De onde o Espírito toma o seu invólucro semi-material?

- Do fluido universal de cada globo. Por isso, ele não é o mesmo em todos os mundos. Passando de um mundo para outro, o Espírito troca seu envoltório, como mudais de roupa.

- Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm entre nós, tomam um perispírito mais grosseiro?

- Já o dissemos: é preciso que eles se revistam da vossa matéria.

Do meio onde se encontra é que o espírito extrai o seu perispírito, isso é, ele forma esse envoltório dos fluidos ambientes do globo onde vai habitar.

A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do espírito. Os espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar à vontade de um mundo para o outro. Os espíritos que vão habitar um orbe tiram daquele meio seus perispíritos; porém, conforme mais ou menos depurado for o espírito, o perispírito também se formará das partes mais puras encontradas no orbe, como também se for deveras inferior formar-se-á das partes mais inferiores do orbe onde habitará. O espírito produz, aí, sempre por comparação e não por assimilação, o efeito de um reativo químico que atrai a si as moléculas que a sua natureza pode assimilar.

Resulta disso um fato de muita importância: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou espaço que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal.

Verificamos também que o progresso perispirítico de um espírito se modifica com o progresso moral que este realiza em cada uma de suas reencarnações, embora ele encarne no mesmo meio.

(Livro dos Espíritos, questão 95) - O envoltório semi-material do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?

- Sim; tem uma forma que o Espírito deseja, e é assim que ele se vos apresenta algumas vezes, seja em sonho, seja em estado de vigília, podendo tomar forma visível e mesmo palpável.

Esse laço a que os espíritos se reportam é o perispírito. Ele, também chamado por Kardec de "corpo fluídico dos Espíritos", é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em tomo de um foco de inteligência ou alma. E continua: "Já vimos
que também o corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e ´I} transformado em matéria tangível"


A medicina, não considerando senão o elemento material ponderável, se priva, na apreciação dos fatos, de uma causa incessante, de ação


(Livro dos Médiuns, 54) - Numerosas observações de fatos irrecusáveis, dos quais falaremos mais tarde, conduziram a esta conseqüência de que há no homem três coisas: 1ª - alma ou Espírito, princípio inteligente em que reside o senso moral; 2ª - o corpo, envoltório grosseiro, material, do qual está temporariamente revestido para o cumprimento de certos objetivos providenciais; 3ª - o perispírito, envoltório fluídico, semi-material, servindo de laço entre a alma e o corpo.

A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro, daquele que a alma abandona; o outro se separa e segue a alma que se encontra, dessa maneira, sempre como um envoltório; este último, se bem que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível para nós em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora, até o presente, não pudéssemos apanhá-la e submetê-la à análise.

Esse segundo envoltório da alma ou perispírito existe, pois, durante a vida corporal, é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, aquele pelo qual o Espírito transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para nos servir de uma comparação material, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, enfim, esse agente misterioso, inacessível, designado sob o nome de fluido nervoso, que desempenha um grande papel na economia e do qual não se dá bastante conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos. A medicina, não considerando senão o elemento material ponderável, se priva, na apreciação dos fatos, de uma causa incessante, de ação. Mas não é aqui o lugar de examinar essa questão; faremos somente notar que o conhecimento do perispírito é a chave de uma multidão de problemas até agora inexplicados.


AURA HUMANA
Como já sabemos, somos de natureza eletromagnética, e por isso possuímos um campo magnético próprio. De forma didática, poderíamos até considerar como se fosse uma lâmpada acesa, com um campo luminoso formado pelos fótons irradiados ao seu redor.

Esse campo contém a irradiação luminosa de nossa individualidade espiritual, de nosso próprio espírito, a refletir as irradiações de nosso corpo físico, de nosso perispírito e de nosso corpo mental, de nossa identidade eterna, formando assim esse conjunto que chamamos de aura. Em síntese, são emanações de nossas células orgânicas e de nosso perispírito, em uma simbiose comandada por nossa onda mental. Se localizarmos em rápidas palavras o envolvimento do perispírito sob o corpo somático, poderemos analisar esses detalhes de uma forma mais profunda:

Corpo - "Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, constituindo-se tecidos de forças" (André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, p. 129).

Duplo etérico - "O perispírito ao se acoplar às organizações somáticas, faz às expensas de zona energética bem definida, chamada o Duplo Etérico, cujas efusões, de mistura com aquelas da organização física, determinam um halo energético em volta do corpo; halo este de configuração ovóide em seu todo, variável de indivíduo a indivíduo, não só com suas expansões, mas também de múltipla coloração" (Jorge Andréa, Psicologia Espírita Voz. II parte do perispírito mais grosseira e próxima do corpo).

É um reservatório de vitalidade, necessário, durante a vida física, para a reposição de energias gastas ou perdidas. Com a desencarnação, essa estrutura se desintegra com a própria organização física. Assim, o perispírito perde em grande parte essa túnica de vitalidade, essencial para o equilíbrio Espírito-corpo.

O duplo etérico se forma com a encarnação do Espírito, e não possui existência própria como o perispírito, desintegrando-se com a morte física, como dissemos acima. É considerado o cerne da eletricidade biológica humana, por ter função de absorver energias vitais do ambiente, distribuindo-as eqüitativamente, envolvendo órgãos e sistemas em eflúvios próprios e, inclusive, permitindo o diagnóstico precoce de males que venham a acometer o indivíduo.

Nos suicidas, o duplo ainda pleno de energias vitais permanece ligado ao perispírito e ao cadáver, fazendo com que o Espírito sinta uma espécie de repercussão daquilo que está a ocorrer na matéria, ou seja, a decomposição provocada pelos vermes na terra. A propósito, tudo indica que a carga de energia vital contida no duplo condiciona, basicamente, a maior ou menor longevidade do ser humano. Entende-se então que os medianeiros curadores em geral, e os aptos à produção de fenômenos ectoplásmicos particularmente ostensivos, já trazem em seu duplo etérico uma reserva maior de energia vital.


O perispírito ao se acoplar às organizações somáticas, faz às expensas de zona energética bem definida, chamada o Duplo Etérico, cujas efusões, de mistura com aquelas da organização física, determinam um halo energético em volta do corpo


Também compreendemos como uma vida na carne pode, eventualmente, ser prolongada, como nos mostram inúmeros relatos bem conhecidos dos espíritas brasileiros. Em caso de prolongamento da vida física por razões evidentemente especiais, avaliadas pelos Espíritos Superiores, surge o revigoramento fisiológico, graças a uma suplementação de recursos no duplo etérico da pessoa contemplada com tal benefício. Existe uma relação muito estreita entre o duplo etérico e o corpo físico; uma deficiência energética de um repercute no outro com nítida queda de vitalidade.

O fenômeno da insensibilização poderá ser lembrado aqui, pois a insensibilidade resultaria de um bloqueio induzido fisicamente, parcial ou não, localizado ou não, na passagem da energia do duplo etérico para o corpo, inclusive com a possibilidade de um afrouxamento dos próprios liames perispirituais, que, no caso de anestesia geral, poderia até favorecer o seu desprendimento.

Nos caso de materialização completa, um outro efeito se verifica: qualquer agressão ao corpo materializado repercute imediatamente no corpo denso do médium doador de recursos ectoplásmicos, através do duplo, chegando a produzir ferimentos no corpo do medianeiro. Pois o fluxo do ectoplasma é do duplo etérico do médium doador ao psicossoma do Espírito em materialização, revestindo-o e possibilitando-lhe expressão física. Esses efeitos lembram os fenômenos de estigmatização, em que o duplo etérico do médium é influenciado por ações mentais de tal forma que a fisiologia se altera, tecidos podem se romper, feridas aparecer e o sangue fluir (dermografia); passado o momento de influenciação, se restabelece o estado de normalidade.

Basicamente, todos os fenômenos de efeitos físicos muito bem definidos no compêndio kardeciano - por dependerem basicamente do ectoplasma, guardam relação com o duplo etérico.

No desdobramento - visando a uma diminuição na sua densidade com conseqüente aumento da velocidade e mobilidade - o perispírito devolve ao físico largas cotas de energia com as quais se encontra impregnado quando justaposto a este, tal qual um balão que, para alçar maior altitude, se desvencilha do lastro que o torna lento.

Nos desdobramentos em que se faz acompanhar do duplo etérico, ou eflúvios vitais, o perispírito não consegue um afastamento maior da organização terrestre, pois essa energia adensa um pouco mais o perispírito.


O DESCONHECIDO CORPO FLUÍDICO
O perispírito também é, com suas moléculas, condensador de emissões do espírito para o corpo, funcionando como uma esponja e verdadeiro intermediário entre o corpo e o espírito de natureza eletromagnética. Elaborado há milhões de anos nos laboratórios da natureza, o perispírito herdou o automatismo permanente que o mantém atuante, transmitindo ao Espírito as impressões dos sentidos e comunicando ao corpo as vontades deste. Graças a esse automatismo perispiritual, o homem não precisa se programar ou pensar para respirar, dormir, promover os efeitos digestivos, excretar, fazer circular o sangue e os hormônios e um sem número de funções que lhe passam desapercebidas.

O corpo físico obedece ao automatismo perispirítico até mesmo quando o perispírito se afasta. Aquele, formado célula a célula em invasão perispiritual, entranha-se neste, unindo-se molécula a molécula, resultando de tal intimidade um completo intercâmbio, adaptação e aprendizagem perfeita, tal como se o físico recebesse como herança perispirítica os automatismos que lhe são peculiares.

Por isso, nos desdobramentos em que o complexo Espírito-perispírito se afasta do corpo ficando a ele ligado por um laço fluídico, suas funções permanecem, sem prejuízo da economia celular. O mesmo ocorre no coma, quando às vezes, por milhares de dias, Espírito e perispírito podem estar distantes, mas não desligados completamente com o físico animado à espera da volta de ambos.

Afirmamos ainda que nesse corpo se encontra a gênese patológica das mais variadas enfermidades, que são drenadas para o físico graças ao favorecimento de uma sintonia com os microrganismos patogênicos gerada por seu adensamento.

Alimentado pelo fluido vital, o corpo permanece com suas funções celulares, mesmo com a saída do Espírito, qual motor que fica ligado sem o operador estar presente.

Todos os corpos da natureza irradiam de si mesmos uma energia, pois todos são, em essência, energia. Todavia, o ser humano encarnado, por possuir inteligência livre, apresenta uma radiação mais variável possível e com uma complexidade enorme. Semelhante projeção surge
profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, ajustando-se às emanações do campo celular, modelam ao redor da personalidade o conhecido corpo vital, ou duplo etérico.

Conforme nos diz Delanne, em A Evolução Anímica, "Nos primórdios da vida, o fluido perispiritual está misturado aos fluidos mais grosseiros do mundo imponderável. Podemos compará-lo a um vapor fuliginoso a empanar as radiações da alma".

A nossa aura, quando equilibrada, saudável, brilhante, se constitui num escudo que poderá nos defender das irradiações inferiores, como os pensamentos de inveja, ciúme, vingança, ódio, etc., que estão contidos no espaço que nos circunda em forma de ondas mentais, já projetadas pelas irradiações de outros, prontas a alimentarem poderosamente o nosso campo energético, se sintonizarmos com elas.

É ainda André Luiz que nos diz, em seu livro Evolução em Dois Mundos (p. 129): "A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara do espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa" .


A raiva é um veneno que tomamos e esperamos que outros morram; ou seja, essa mesma raiva ficará impregnada em nós, transparecendo aquilo que sentimos e afetando principalmente o nosso próprio tônus vibratório


"Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamentos a pensamentos, sem necessidade da´s palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais".

Esclarece ainda, no mesmo livro: "É por essa couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica, em que cada consciência constrói o seu ninho ideal, que começaram todos os serviços da mediunidade na Terra, considerando-se a mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com os homens liberados do corpo físico".

Poderemos verificar acima que refletimos o que sentimos e pensamos em nós mesmos, e é essa aura que nos apresenta como verdadeiramente somos. Principalmente reforçando um ditado: a raiva é um veneno que tomamos e esperamos que outros morram; ou seja, essa mesma raiva ficará impregnada em nós, transparecendo aquilo que sentimos e afetando principalmente o nosso próprio tônus vibratório.
É um campo resultante de emanações de natureza eletromagnética, a envolver todo o ser humano, encarnado ou desencarnado. Reflete não só sua realidade evolutiva, seu padrão psíquico, como sua situação emocional e o estado físico. Espelha, pois, o ser integral: alma-perispírito, duplo-etérico-corpo e, no desencarnado, Espírito- perispírito.

A nossa desarmonia íntima provoca uma alteração sensível na aura, no ponto correspondente à situação do órgão ou região desarmonizada. Assim é que a aura poderá apresentar pontos frágeis e doentes que, com intervenção magnética, poderão ser corrigidos. É também por essas descontinuidades de nossa aura desarmonizada que espíritos malfazejos podem alcançar o nosso perispírito e provocar desarmonia que, como vimos, vai gerar perturbações e doenças.


Fonte: Revista Espiritismo & Ciência (edição 06)

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