Hoje, por iniciativa da vereadora Olívia Santana e aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, é o dia municipal de luta contra a intolerância religiosa.
A Bahia é por todos os títulos plural de nascimento, onde os valores culturais se mesclam com tradições de vários povos, originando uma forma bem nossa de conceituar, conviver e participar deste processo de ser gente.
Lamentavelmente, no entanto, alguns se esquecem da civilidade a que estamos submetidos e, em nome, imagine só, de Jesus ameaçam, perseguem, vilipendiam.
O dia de hoje foi escolhido em homenagem a uma ialorixá, mãe Gilda, que teve o seu terreiro de candomblé estupidamente invadido por uns fanáticos que foram lá exorcizá-la. Não suportando o dissabor de tamanha ignomínia e violência, o bom coração deixa de bater.
Violência religiosa é um crime de lesa-consciência, que atenta contra a Constituição e avergonha o plural povo brasileiro.
Vemos que o fanatismo que é direcionado por determinados seguimentos religiosos, guarda, em verdade, uma motivação política, de crescimento de um sem números de votantes, a fim de fortalecer caprichos e ganância de grupos “religiosos”. Fazem do poder político a sua religião, da miséria do povo o seu veículo, da mídia a sua arma e da omissão das instituições públicas a sua trincheira.
Hoje estamos vendo, dentro deste quadro preocupante de intolerância religiosa, ameaças serem lançadas, terreiros serem invadidos, pedradas serem dadas em Centro Espírita. Amanhã, talvez, veremos a fatwa, perseguição religiosa com intenção de morte, que fora imposta, por exemplo, a Rushdie, pelo aiatolá Khomeini, por ter escrito Versos Satânicos. Pena revogada em 1998.
É necessário que as instituições públicas não se intimidem com poder de mídia, que perca a gula pelos votos de cabresto religioso e assumam seu compromisso com decência, na proteção dos valores de uma cidadania livre e sem medo de professar suas crenças e cultos sadios.
Não façamos deste 21 de janeiro uma data a ser esquecida, mas uma ação construtora de garantia da cidadania de toda uma nação, que se constitui neste bendito caldo cultural de múltiplos aspectos, principalmente de pacificadores, onde uma minoria tenta tisnar esta história de sadia convivência, incutindo nesta gente miserável e ignorante seus valores anti-cristãos.
Políticos e artistas não se deixem levar por conta de um minuto de televisão, nesta ou naquela emissora, tendo que abrir mão de suas convicções e princípios religiosos e culturais. Não vale a pena.
Os encontros de Jesus com a mulher samaritana, com Zaqueu, com Madalena são exemplos da supremacia do evangelho sobre os preconceitos sócio-culturais e religiosos dados por Jesus. Infelizmente, determinados segmentos religiosos não rasgam só a nossa Constituição, não. Jogam, também, no lixo a própria Bíblia, que dizem tanto seguir, pois olvidam seus princípios de amor e tolerância.
A Bahia é por todos os títulos plural de nascimento, onde os valores culturais se mesclam com tradições de vários povos, originando uma forma bem nossa de conceituar, conviver e participar deste processo de ser gente.
Lamentavelmente, no entanto, alguns se esquecem da civilidade a que estamos submetidos e, em nome, imagine só, de Jesus ameaçam, perseguem, vilipendiam.
O dia de hoje foi escolhido em homenagem a uma ialorixá, mãe Gilda, que teve o seu terreiro de candomblé estupidamente invadido por uns fanáticos que foram lá exorcizá-la. Não suportando o dissabor de tamanha ignomínia e violência, o bom coração deixa de bater.
Violência religiosa é um crime de lesa-consciência, que atenta contra a Constituição e avergonha o plural povo brasileiro.
Vemos que o fanatismo que é direcionado por determinados seguimentos religiosos, guarda, em verdade, uma motivação política, de crescimento de um sem números de votantes, a fim de fortalecer caprichos e ganância de grupos “religiosos”. Fazem do poder político a sua religião, da miséria do povo o seu veículo, da mídia a sua arma e da omissão das instituições públicas a sua trincheira.
Hoje estamos vendo, dentro deste quadro preocupante de intolerância religiosa, ameaças serem lançadas, terreiros serem invadidos, pedradas serem dadas em Centro Espírita. Amanhã, talvez, veremos a fatwa, perseguição religiosa com intenção de morte, que fora imposta, por exemplo, a Rushdie, pelo aiatolá Khomeini, por ter escrito Versos Satânicos. Pena revogada em 1998.
É necessário que as instituições públicas não se intimidem com poder de mídia, que perca a gula pelos votos de cabresto religioso e assumam seu compromisso com decência, na proteção dos valores de uma cidadania livre e sem medo de professar suas crenças e cultos sadios.
Não façamos deste 21 de janeiro uma data a ser esquecida, mas uma ação construtora de garantia da cidadania de toda uma nação, que se constitui neste bendito caldo cultural de múltiplos aspectos, principalmente de pacificadores, onde uma minoria tenta tisnar esta história de sadia convivência, incutindo nesta gente miserável e ignorante seus valores anti-cristãos.
Políticos e artistas não se deixem levar por conta de um minuto de televisão, nesta ou naquela emissora, tendo que abrir mão de suas convicções e princípios religiosos e culturais. Não vale a pena.
Os encontros de Jesus com a mulher samaritana, com Zaqueu, com Madalena são exemplos da supremacia do evangelho sobre os preconceitos sócio-culturais e religiosos dados por Jesus. Infelizmente, determinados segmentos religiosos não rasgam só a nossa Constituição, não. Jogam, também, no lixo a própria Bíblia, que dizem tanto seguir, pois olvidam seus princípios de amor e tolerância.
Por: José Medrado