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ANIMISMO

Dentre os entraves encontrados na prática mediúnica, capazes de preocupar e mesmo perturbar a muitos seareiros, está o animismo.


O CONCEITO DO ANIMISMO
O termo Animismo vem do latim anima que quer dizer alma. Originados da própria alma do médium ou sensitivo, através do desdobramento do perispírito ou corpo espiritual.


O animismo é a comunicação da própria alma do médium. Em todas as comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico. Todos os médiuns possuem problemas anímicos, ou seja, dificuldades provenientes do seu próprio Espírito e personalidade. É comum que essas anormalidades emocionais ou psicológicas aflorem durante o transe mediúnico. A alma do médium também pode comunicar-se, comportando-se como se fosse uma outra entidade espiritual. O animismo também pode ser considerado a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações dos Espíritos.

Quando a pessoa entra em transe o seu perispírito se desprende e adquire as propriedades mentais iguais as do perispírito de um desencarnado, ou seja, o inconsciente fica com atuação menos intensa ou deixa de existir e os conhecimentos adquiridos em outras encarnações passam a ser lembrados. Podendo neste caso manifestar os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente, esta manifestação da própria alma chamamos de animismo.


MECÂNICA DO ANIMISMO
Para simplificar o entendimento do mecanismo do animismo, vamos considerar que no encarnado existem 3 níveis de consciência:


Consciente
Onde ficam as informações mais recentes obtidas na presente encarnação.

Sub-consciente
Onde ficam as informações mais remotas obtidas na presente encarnação.

Inconsciente
Onde ficam inibidas as informações obtidas nas encarnações anteriores.

Agora, consideremos que no desencarnado a sua mente é dividida em dois níveis de consciência:

Sub-consciente
Onde ficam as informações obtidas nas encarnações anteriores.

Consciente
Onde ficam as informações obtidas na presente encarnação.

Em princípio o desencarnado não precisa inibir as informações obtidas nas encarnações anteriores, então não precisa de Inconsciente.

Quando o médium entra em transe o seu perispírito se desprende fazendo com que o conteúdo do inconsciente passe a ser conteúdo do sub-consciente, que por sua vez pode ser trazido ao consciente. Isto é, as situações vividas e ou conhecimentos adquiridos em outras encarnações passam a ser lembrados.

Portanto, pelo desprendimento do perispírito há acesso ao que está gravado na mente perispiritual.

Sendo assim, é comum que conhecimentos latentes, anormalidades emocionais ou psicológicas que estão gravadas no inconsciente do médium aflorem durante o transe mediúnico.

Muitas vezes o médium manifesta conhecimentos que se encontram latentes no inconsciente ou expõe situações trágicas vividas em existência pregressa, que agora surgem como se fossem histórias de espíritos infelizes desencarnados

Como todos temos alguma coisa que está gravado na mente perispiritual, podemos afirmar que de uma forma geral, todos os médiuns passam pela interferência anímica.


A CAUSA DOS FENÔMENOS ANÍMICOS
A causa encontra-se nas propriedades do perispírito que pode desdobrar-se e atuar fora do corpo físico. O animismo prova o Espiritismo e de tal modo que, sem o Animismo, o Espiritismo careceria de base.

Portanto, os fenômenos anímicos são originados da própria alma do médium ou sensitivo, através do desprendimento ou do desdobramento do perispírito ou corpo espiritual.


INTERFERÊNCIA ANÍMICA NAS COMUNICAÇÕES
O animismo é daquelas ocorrências que bem poderemos considerar como um ruído na comunicação mediúnica, tendo em vista que ele será capaz de interceptar a mensagem e altera-la de tal modo, que adultere o seu sentido mais profundo...

Sempre antes de permitir a comunicação de um espírito o médium passa pelo processo anímico através do desprendimento. Portanto, na maioria das comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico.


TODO MÉDIUM PASSA PELO ANIMISMO
É natural que todo médium passe no início do desenvolvimento pela fase do animismo ou podemos dizer que chega praticamente ser necessário o médium passar por esta fase antes de se tornar médium psicofônico ou psicógrafo. Não aconselhamos a eliminação do fenômeno anímico no intercâmbio espiritual, pois isso ainda dificultaria mais o desenvolvimento mediúnico.

Muitos médiuns com excelente potencial podem ter sido desastradamente rejeitados pela simples e dolorosa razão de que não foram atendidos com amor e competência na fase em que viviam conflitos emocionais mal compreendidos.

Alguns dirigentes até recomendam que o animismo deve ser evitado, porque causa perturbações, fomenta a descrença, dá lugar à mistificação e desvirtua os trabalhos. Isto não é bem assim, se no início o médium não tiver oportunidade de limpar a sua mente espiritual e aprender a distinguir o que é seu com o que é de outro espírito, poderá criar bloqueios para a vida toda.

O fenômeno anímico não constitui tabu, nem se apresenta como fantasma aterrador que é preciso exorcizar. Recolhido ao castelo teórico, inúmeros amigos nossos, em se reunindo para o elevado serviço de intercâmbio com a nossa esfera, não aceitam comumente os servidores, que hão de crescer.


O ANIMISMO E OS MÉDIUNS INICIANTES
Um dos fatores que mais preocupam os médiuns iniciantes é o animismo. Como estão começando, é natural que sintam insegurança quanto à atividade que vão desenvolver.

O médium iniciante deve ser orientado desde o começo quanto a questão do animismo, com o objetivo de dissipar as suas dúvidas e quebrar seu constrangimento. O animismo costuma apresentar-se intenso em quase todos os principiantes. Depois, com o passar do tempo, sua influência nas comunicações cai para níveis aceitáveis. Existem casos em que a influência da alma do médium é tão elevada que o torna improdutivo como médium enquanto o seu espírito não for tratado e equilibrado. O dirigente deverá fazer a orientação doutrinária como faria em qualquer situação de desarmonia moral. Vencida essa barreira, o intercâmbio verdadeiro será bem mais fácil de se estabelecer.


DIFICULDADE DO MÉDIUM DISTINGUIR NO TRANSE QUANDO É SEU OU DE UM ESPÍRITO AS SENSAÇÕES E IDÉIAS QUE SENTE
O médium é criatura demasiadamente sensitiva, centro de convergência de inúmeros fenômenos do mundo oculto de que participa, mas que em geral ignora. É a porta entreaberta entre os planos físico e espiritual e dificilmente ele distingue, no limiar do transe psíquico, quando é a sua emotividade, a sua formação intelectual ou o seu temperamento psicológico que o domina nesse momento.

Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium ou se é outro Espírito?
Resposta: Pela natureza das comunicações. Estuda as circunstâncias e a linguagem e distinguirás. (O Livro dos Médiuns - Cap. XIX, questão 223)

Quando houver repetição de uma mesma situação por algumas reuniões, isto dá indícios de ser um problema de um único espírito, que pode ser de outro espírito ou o do próprio médium. Quando for o espírito do próprio médium caracteriza-se como um Fenômeno Anímico.

É difícil espíritos diferentes apresentarem problemas idênticos. Observando com cuidado a si mesmo, facilmente reconhecerá nos escritos muitas coisas que não lhe pertencem, que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova evidente de que não procedem de sua mente. Que continue, pois, e a dúvida se dissipará com a experiência.

Para evitar a viciação anímica o médium necessita estudar e procurar distinguir quando realmente é o seu espírito quem comunica e quando se trata de entidade do além.

CONHECE-TE A TI MESMO (Sócrates)
Nessa convivência entre encarnados e desencarnados, a influência é tão sutil que não conseguimos muitas vezes estabelecer uma separação do que nos é próprio e do que é dos espíritos.

Portanto, entre nossas idéias e imagens mentais podem estar disseminadas idéias e desejos de outros espíritos, sem que disto nos apercebamos. Somente quando conhecemos nossos pensamentos e sentimentos saberemos distinguir quando a diferença do que é nosso ou de outra pessoa e ou espíritos.

Observando com cuidado facilmente reconheceremos na fala ou nos escritos muitas coisas que não nos pertencem, que são mesmo contrários aos nossos pensamentos, e neste caso é prova evidente de que não procedem de nossa mente. Da mesma forma temos que conhecer o que está em nosso inconsciente, para sabermos distinguir o que é do nosso inconsciente do que é espiritual.


O ANIMISMO E A MISTIFICAÇÃO
Precisamos distinguir animismo de mistificação, que são dois fenômenos completamente diferentes. Um dos maiores obstáculos para a divulgação e aceitação do Espiritismo é a mistificação, que é o ato do médium ou de uma entidade se comunicar pela escrita ou pela palavra enganando os presentes.

Animismo é o fenômeno produzido pela própria alma do médium, e desde que espontâneo, é sempre válido. Difere da mistificação que pressupõe engodo, engano, dolo, mentira, e pode ser produzida por espíritos desencarnados, bem como, também, pelo próprio médium, consciente ou inconscientemente. Na mistificação sempre existe o desejo de enganar, trapacear, dar características de verdade ao que é falso.


O ANIMISMO E AS INTUIÇÕES
A intermitência por vezes ocorre na comunicação do médium, visto que em certo momento os seus guias ou protetores o deixam “falar sozinho”, obrigando-o assim a mobilizar urgentemente os seus próprios recursos intelectuais e apurar o mecanismo da mente, a fim de não deixar as mensagens sem sentido. Em alguns casos o médium se vê obrigado a unir os elos vazios da comunicação, sem distorcê-la ou fragmentá-la na sua essência.

Embora esse recurso constranja e atemorize o médium, pouco a pouco adquire ele o treino preciso para prelecionar de “improviso” e compensar o vazio das idéias que compõem a sua comunicação mediúnica intuitiva. Espíritos protetores usam desse recurso para aperfeiçoar os médiuns intuitivos.

Existem casos que os espíritos apenas inspiram o tema e para o restante o médium utilizará seus conhecimentos. Convém deixar esclarecido que nesse caso não se processa a interferência anímica num sentido prejudicial, mas, na realidade, o que se evidencia ao público é a bagagem intelectual, o temperamento psíquico e moral do médium, que então “fala sozinho”.

O médium precisa então socorrer-se de suas próprias concepções filosóficas, morais e espirituais, para preencher sozinho os intervalos propositais criados pelo espírito comunicante.


CUIDADOS COM O ANIMISMO
No fenômeno anímico, o médium pode revelar o caráter, o seu temperamento psicológico, as suas alegrias ou aflições, seus conhecimentos ou sua ignorância, suas manhas, sonhos ou derrotas.

Quando o médium é desajustado, pode neste caso se manifestar por um transe conturbado e assinalados por cenas dolorosas. Algumas vezes o médium anímico transmite suas próprias idéias, fatos mórbidos que o impressionaram na infância. Existe os casos que o médium pode sugestionar na sua mente indisciplinada, a notícia trágica do jornal do dia sem cogitar se ela pode ser verídica ou duvidosa.

Então à noite, na sessão mediúnica, as imagens nutridas pela sugestão dominam a mente do médium, fazendo-o descrevê-las à guisa de acontecimentos verídicos. Quando não estuda e não conhece a si mesmo, facilmente ele há de tomar por manifestação de espíritos desencarnados tudo aquilo que se patenteia à superfície de sua mente e sob a influência de qualquer clima catalizador de animismo.


ANIMISMO E A AUTO-OBSESSÃO
O animismo ocorre também nos casos de auto-obsessão, quando o próprio subconsciente da pessoa traz ao situações desequilibradas do passado.


FALTA DE PREPARO DO MÉDIUM
Os médiuns, em grande parte, devotam-se forçadamente à prática mediúnica, porque vivem acicatados pela necessidade de se desenvolverem, com o fito de recuperar a saúde ou livrar-se de incômoda opressão psíquica, que os atua comumente. Falta-lhes, de início, o sentido heróico de renúncia aos seus interesses pessoais, o prazer de servir ao próximo ou o ideal de divulgar a doutrina espírita.

Eis por que, na falta de outros recursos, os benfeitores desencarnados já se dão por muito satisfeitos quando conseguem operar através dos médiuns de boa vontade, laboriosos e sem complicações , embora ainda não sejam donos de grande preparo.


CONCLUSÕES
Como somos Espíritos imortais em longa excursão pelos cenários terrestres, vivendo tempos de paz e de discórdia, é natural que muitos eventos nos marquem emocionalmente, registrando-se de maneira férrea nos arquivos do inconsciente.

Sob a influência do desprendimento do perispírito, ocorrerá uma catarse de situações cristalizadas na mente espiritual, gerando uma ponte inconsciente/consciente, podendo, ser externado com aparência de realidade atual, aquilo que foi vivido mas não esquecido ou superado.

A doutrinação deve ser exercida como se realmente se ali estivéssemos em contato com um comunicante desencarnado trazido para o atendimento fraterno, no entanto, estaremos falando diretamente ao Espírito do médium, que, portando cristalizações de difícil neutralização, sofre, através das reminiscências afloradas, o drama a que estava vinculado.

Como vimos, é normal a interferência do próprio médium no início do desenvolvimento, no entanto, o dirigente deve estar atento a fim de evitar a viciação através de comunicações puramente anímicas continuadas.

Também vimos, que sempre há animismo nas comunicações mas este tende a diminuir nos médiuns desenvolvidos com o estudo e equilíbrio. Esse período de animismo varia de aprendiz para aprendiz, conforme sejam as marcas emocionais que transporta.



APÊNDICE

1. Do livro “Mecanismo da Mediunidade”, de André Luiz:

Freqüentemente pessoas encarnadas nessa modalidade de provação regeneradora são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade, exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas (...)


Nenhuma justificativa existe para qualquer recusa no trato generoso de personalidades medianímicas provisoriamente estacionadas em semelhantes provações, de vez que são, em si próprias, espíritos sofredores ou conturbados quanto quaisquer outros que se manifestem, exigindo esclarecimento e socorro.


2. Do livro “No Mundo Maior”, de André Luiz:

Nenhuma árvore nasce produzindo, e qualquer faculdade nova requer burilamento. A mediunidade tem, pois sua evolução, seu campo, sua rota.


A tese animista é respeitável. Partiu de investigadores conscienciosos e sinceros, e nasceu para coibir os prováveis abusos da imaginação; entretanto, vem sendo usada cruelmente pela maioria dos nossos colaboradores encarnados, que fazem dela um órgão inquisitorial, quando deveriam aproveitá-la como elemento educativo, na ação fraterna. Milhares de companheiros fogem ao trabalho, amedrontados, recuam ante os percalços da iniciação mediúnica, porque o animismo se converteu em cérbero (porteiro ou guarda intratável).


3. Do livro “Nos Domínios da Mediunidade”, de André Luiz:

(...) E a pobre criatura prorrompeu em soluços, enquanto um homem desencarnado, não longe, fitava-a com inexprimível desalento. Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em aflitiva posição de sofrimento.
- Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete - alegou Hilário.
- Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma...
Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado, e entra em seguida a padecer de melancolia.
(...) Mediunicamente falando, vemos aqui um processo de autêntico animismo. Nossa amiga supõe encarnar uma personalidade diferente, quando apenas exterioriza o mundo de si mesma...
(...) Muitos companheiros matriculados no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do espiritismo, vêm convertendo a teoria anímica num travão injustificável a lhes congelar preciosas oportunidades de realização do bem;
(...) portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras “mistificação inconsciente ou subconsciente” para batizar o fenômeno. Na realidade, a manifestação decorre dos próprios sentimentos de nossa amiga, arrojados ao pretérito, de onde recolhe as impressões deprimentes de que se vê possuída, externando-as no meio em que se encontra.
(...) deve ser tratada com a mesma atenção que ministramos aos sofredores que se comunicam.
(...) A idéia de mistificação talvez nos impelisse a desrespeitosa atitude, diante do seu padecimento moral. Por isso, nessas circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos auxiliar e compreender.
Um doutrinador sem tato fraterno apenas lhe agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe impusesse corretivo inoportuno ao invés de socorro providencial.
(...) Nossa irmã deve ser ouvida na posição em que se revela, como sendo em tudo a desventurada mulher de outro tempo, e recebida por nós nessa base, para que use o remédio moral que lhe estendemos, desligando-se enfim do passado...
O assunto não comporta desmentido, porque indiscutivelmente essa mulher existe ainda nela mesma. A personalidade antiga não foi tão eclipsada pela matéria densa como seria de desejar. Ela renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito...


BIBLIOGRAFIA

Obras
Nos Domínios da Mediunidade - Francisco Cândido Xavier
Mecanismos da Mediunidade - Francisco Cândido Xavier
No Mundo Maior - Francisco Cândido Xavier

Sites
http://www.scribd.com/

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